Tenho como sonho um dia poder implementar uma iniciativa para preservar o patrimônio náutico brasileiro… por isso, já pensando em algum dia poder implementá-lo, além do Cadastro de Veleiros Clássicos, decidi pesquisar e escrever artigos sobre diversos assuntos relacionados à vela brasileira, entre eles, os veleiros desenvolvidos no Brasil… é sobre isso que irá encontrar informações no texto abaixo… caso possa colaborar com informações ou registros históricos, entre em contato. O que não podemos deixar acontecer é essa história se perder.
Max Gorissen – Velejador. Escritor.
Como tudo que é relacionado a história no Brasil, e a vela não é diferente, é difícil encontrar informações ou pessoas dispostas a compartilhá-la.
E o veleiro da Classe Delfim deste artigo, mostrou-se um dos mais difíceis da série que venho escrevendo pois, por incrível que possa parecer, no início, consegui pouquíssimos registros da sua história.
Mas, depois que postei o artigo, a internet me mostrou que, de alguma maneira, as informações sempre chegam nas pessoas certas. Também mostrou de que está repleta de pessoas dispostas a compartilhar seu próprio conhecimento e experiência (leia mais em depoimentos).
O “Super Delphin 28”, ou Classe Delfim, foi projetado por Gervásio Alves Pereira, também conhecido por ter sido três vezes Comodoro do Yacht Club Paulista – YCP – nos anos de 1956/57; 1958/59 e 1964/65. Ele também desenhou outro veleiro pequeno e simples, o Universitário, para ser construído por amadores.
O primeiro Super Delphin 28, de nome “Gaivota“, foi construído para o próprio Sr. Gervásio pelo Sr. Luizinho, o carpinteiro naval que ficava no YCP, um verdadeiro artista.


Acima, a direita, o primeiro veleiro Super Delphin 28, o “Gaivota“, projetado por Gervásio Alves Pereira (na foto à esquerda, extraída do livro YCP-História, Tradição e Conquista) e de sua propriedade. Ancorado a sua popa, em frente ao YCP, aparece um veleiro de casco “preto” que, provavelmente, é um Iole 20 m² , assim como alguns dos outros ao redor. – Foto enviada por Roberto Rocha Azevedo.

Como mencionado, quando escrevi este artigo, tinha poucas informações e, por isso, tudo que pude fazer foi usar a imaginação para descrever este veleiro com a esperança de que alguém leia e pudesse ajudar a corrigir os “equívocos da minha fantasia”.
Mas, agora, depois das contribuições que recebi e que estão reproduzidas na integra em “Depoimentos” abaixo, percebi que nem tudo foi imaginação e, muito do que havia “fantasiado”, estava correto.
Isto posto, vou contar uma história…
Fatos: A Represa de Guarapiranga, construída pela “São Paulo Tramway Light and Power Co.” entre 1906 e 1908 na zona sul de São Paulo, inicialmente para regular o fluxo do rio Tietê e gerar energia elétrica para a cidade, com os anos, passou a fazer parte do sistema de abastecimento de água potável e um importante centro de lazer do paulista, principalmente através da vela amadora.
Os primeiros veleiros da represa foram construídos de forma amadora pelos sócios dos diversos clubes que se formaram nas suas margens, geralmente, com base em modelos europeus. Um exemplo, o veleiro M’Boy de 1912, foi construído pelo iatista britânico Bert Greenwood na garagem de sua casa no bairro de Pinheiros. Como na época não existiam estradas até a represa, uma vez terminado, Greenwood transportou o veleiro até o Rio Pinheiros, onde foi navegando por dias, rio acima, até o SPYC, na nova represa de Guarapiranga.1
Ficção baseada em fatos: Por que iniciei com a história da Represa de Guarapiranga? Porque para contar a história do veleiro Delfim, é importante entender o que aconteceu nesta represa e na sociedade paulista nos anos 40.
Diferente dos dias de hoje, em que os veleiros são voltados para a competição e, no máximo, para o day-sailing, nos anos 40, o principal objetivo de um veleiro na represa era o lazer, com longos passeios em cruzeiro, piqueniques nas margens ainda selvagens e pernoites ancorados em pequenas baías ou até com o casco encalhado nas praias de terra, que se formaram com o represamento das águas.
Uma época em que as propagandas tinham slogans “simples”, até “ingênuos”, do tipo: “Para aproveitar ao máximo a sua vida!”, “Navegue com charme”, “Certas pessoas são capazes de tudo para viver intensamente o verão”, “Todos os dias são azuis, quando você deixa a cidade”, “O favorito da juventude brasileira” … Na época, todo o glamour e requinte dos anos 40 ou 50 podiam ser expressados na forma de propagandas de cigarro, de bebidas alcoólicas ou de carros.

O ano em que surgiu a classe Delfim não está claro, contudo, nos anos 40 (final) e 50, já participavam das regatas pela Classe “H”, onde também competiam os veleiros da Classe Seagull 18′ cabinados e os da Classe Guanabara. Outras classe também competiam na época, como a Sharpie 12m², a Iole Olímpico e a Iole 20m², entre outras.
Contudo, diferente das outras classes, os veleiros da classe Delfim tinham uma peculiaridade; não existiam em nenhum outro lugar do mundo.
A Revista Yachting Brasileiro, na sua edição n° 82 de agosto de 1951 (leia integra abaixo), escreveu; “Nessa regata, que ficou denominada ‘Noturna’, por ter sido sempre iniciada num sábado, às 16 horas, e terminar no domingo, às 9 horas, disputam-se os prêmios ‘Hans Altemburg’, nas classes Lightning, Seagull de cabine e Delfim, que é um barco muito interessante e só existente nos lagos de Guarapiranga…“.
Seu design, “na minha opinião“, deve ter sido inspirada no estilo da época, principalmente nos trens Art Déco dos anos 30/40.

Os trens Art Déco, caracterizam-se por seus designs aerodinâmicos e interiores luxuosos, refletindo o foco da época na modernidade e na velocidade. Esse estilo, conhecido como “Streamline Moderne”, utilizava curvas e longas linhas horizontais para conferir aos trens uma aparência elegante e futurista… poderia-se dizer ainda, olhando-se as propagandas, de que o Delfim foi inspirado também pelos carros (veja o Simca Chambord acima), pela arquitetura e pelos objetos da época… é só olhar uma propaganda da época e comparar com o design do veleiro Delfim.
E minha história se comprova, com este fantástico relato de Geoffrey Cleaver, instigado por sua irmã Pamela, do que foi a vida naqueles tempos a bordo destes veleiros…

“Em meados da década de 60, meu pai, Barry Cleaver, resolveu comprar um barco para que toda a família pudesse velejar junta. Acabou encontrando um barco da classe Dolphin que ficava apoitado na Guarapiranga entre o SPYC e o paredão.
A ideia era usar o barco (que tinha uma cabine) para fazer passeios de fim de semana na represa, dormindo a bordo. O barco precisava de uma boa reforma, que foi feita por um dos estaleiros que ficavam aí perto do SPYC. Como únicas modificações, meu pai mandou instalar um suporte para motor de popa e também uma pequena privada no compartimento da frente do barco.
O barco, chamando Flipper, ficou pronto e passou a ficar apoitado na frente do SPYC. Ele passou a ser utilizado para os nossos passeios de fins semana. O passeio típico consistia em sair no sábado de manhã do SPYC, com toda a nossa “tralha” (sleeping bags, comida, fogareiro, geladeira de isopor, pijamas, etc), inicialmente motorando e, quando desse, velejando, até o terceiro lago. Encontrado um local adequado, parávamos para nadar, brincar na praia e preparar o barco para a noite.
Como éramos em sete (meus pais Barry e Eileen e os 5 filhos: Pamela, Anthony, Geoffrey, Julie e Michael), a disposição para dormir era a seguinte: na cabine, levantávamos os floorboards para que ficassem da mesma altura dos bancos e aí ficava um espaço maior para que a maioria da família pudesse dormir. Quem não cabia na cabine dormia no cockpit, que era coberto com uma lona que passava por cima da retranca, fazendo uma especia de barraca. Lembro que a água para cozinhar (incluindo o chá) e se lavar (e escovar os dentes) era da represa.
No dia seguinte continuava o nosso acampamento e no começo da tarde. Então tomávamos o rumo de volta para o SPYC, aproveitando o vento sul que entrava de tarde e nos ajudava a chegar ao clube mais rápido.
O barco não era muito rápido, ainda mais com 7 pessoas a bordo e era tudo meio pesado (as talas, as velas, a bolina era um chumbo). Dava bastante trabalho mas todos meus irmãos temos ótimas recordações destes passeios e do Flipper. O meu irmão me lembrou que como o barco ficava apoitado em frente ao SPYC, tínhamos a bordo um arpão para “pescar“ a poita. Acho que ficamos com este barco por 3/ 4 anos” – Por Geoffrey Cleaver em 09 de novembro de 2025.

Especificações
- Período de fabricação no Brasil: 1940 – 1960
- Outros nomes:
- Modelo: Super Delphin 28
- Classe: Delfim – “H”
- Estaleiro: O primeiro “Gaivota” foi construído pelo Sr. Luizinho em seu estaleiro no YCP.
- Armação/ Tipo: Caranguejeira com mastro rebatível (garfo ou tabernacle) acima da cabine.
- Material do casco: Madeira
- Motorização: Motores de popa. No primeiro Super Delphin, o Gaivota, foi instalado um motor Renault Gordini que se encaixava na popa a uma hélice era basculante.
- Tripulantes: 3 em regata
- Comprimento: 28 pés ou 8,5 metros
- Linha d’água: 28 pés ou 8,5 metros
- Boca:
- Calado:
- Área velica (Mestra e Genoa):
- Deslocamento:
- Projeto: Gervásio Alves Pereira (Comodoro do YCP – SP)
- Observações: Não consegui identificar em nenhum outro lugar do mundo, algum veleiro com características de design semelhantes.


Planos
Não consegui localizar os planos deste veleiro, assim, seguem detalhes extraídos de algumas fotografias que tentam ilustrar o veleiro:
Casco
Várias fotos do veleiro Delfim – Fotos: Jackson Bergamo
Interior

Armação

Velame

Veleiros Brasileiros conhecidos
| Nome | Ano | Numeral | Outros nomes | Foto |
|---|---|---|---|---|
| Delfim | 1968 ? | Clipper ? | ![]() | |
| Flipper | ![]() | |||
| Gaivota | ![]() | |||
| Ibis | 490 | |||
| Patury | ||||
| Rudá | 241 | |||
| Saracura | 231 | |||
| Uiara | 151 | ![]() | ||
| ? | 205 |
Estaleiros
O primeiro veleiro da classe, o Gaivota, foi construído pelo Sr. Luizinho em seu estaleiro no YCP. Existiam, na década de 40, alguns estaleiros perto da represa de Guarapiranga que provavelmente construíram estes veleiros. Por seu design e complexidade, dificilmente teriam sido construídos amadoramente por seus proprietários.
Campeonatos
- Prêmio “Pimpão” para a Classe “H”
- Regata Noturna – Premio “Hans Altemburg”
- Cruzeiros “regata” variados


Matérias da época
Na matéria “Atividades da vela em São Paulo” há o relato de que, na classe DELFIM, o vencedor foi o YCSA com E. Bromberg, M.Bromberg e B. Buckup (infelizmente não informa o nome do veleiro). Revista Yachtning Brasileiro No. 46 de agosto de 1948. Todos os direitos reservados. Proibida sua reprodução.
Matéria “Atividade da Vela em São Paulo”. Revista Yachtning Brasileiro No. 55 de maio de 1949. Todos os direitos reservados. Proibida sua reprodução.
Matéria “A vela em São Paulo – Regata Noturna”. Revista Yachtning Brasileiro No. 82 de agosto de 1951. Todos os direitos reservados. Proibida sua reprodução.
Depoimentos e contribuições para esta matéria
Roberto Rocha Azevedo
O Delfim foi projetado por Gervásio Alves Pereira, que foi Comodoro do Yacht Club Paulista no final dos anos 50 (1956/57 – 1958/59 e 1964/65). Também desenhou outro veleiro pequeno e simples, o Universitário, para ser construído por amadores. Seguem fotos:


Veleiro Universitário e Super Delphin 28 Gaivota, ambos projetados por Gervásio Alves Pereira – Foto enviada por Roberto Rocha Azevedo.
Gustavo Barros – Guga
Este é o Super Delphin 28 pés Gaivota do Gervásio, um dos Primeiros Comodoros do Yacht Club Paulista.
“Obra Prima” construído pelo Luizinho, um carpinteiro naval que ficava no YCP. Um verdadeiro artista.
Comprei num leilão do Clube. Não consegui fazer a reforma e vendi e foi para São Francisco do Sul.
Detalhe da popa o hélice era basculante. Com uma manivela no cockpit que desacoplava do eixo do motor, um Renault Gordini e que encaixava na Popa. O Sr Gervásio adorava velejar e bolou essa “traquitana” para ter o mínimo arrasto.
Era o mastro mais alto no hangar, todo de madeira. Mais alto que o mastro do Star.



Humberto Domingues do @Hdoboats
Aqui no YCP tinha um Delfim de nome “Gaivota“.
Manfred Kaufmann
Tinha um Delfim no YCPaulista que foi vendido para alguém em Floripa. Vou tentar localizar o dono e o veleiro e te passo.
Marcelo Chade
Max, meu pai teve um também. Não tenho conhecimento do seu destino. Mas uma curiosidade que meu pai me contou foi que o ator Tarcisio Meira tinha um e que ficava em Eldorado, na Billings.
Infelizmente não lembro o nome do veleiro mas, esse aí da fotografia, estava no Acampamento dos Engenheiros e esta pintura branca e vermelha me lembra muito o barco do meu pai.
Outra curiosidade, todos os Delfins tinham tamanhos deferentes.
José Carlos Lodovici
O Delfim foi desenhado pelo Gervásio Pereira, cuja filha (falecida) morava no meu condomínio. Seu filho Teté teve um Flying Dutchman, tendo outro velho amigo – Décimo Mazzocato – como proeiro. Todos frequentávamos a Represa de Guarapiranga nos idos da década de 60. Juntamente com meu irmão Pedro Lodovici Neto, Mazzocato é fundador de uma banda Jazz (São Paulo Dixieland Band), criando grupos de aficcionados que também eram frequentadores da Represa, inclusive Teté, filho do Gervásio. O Gervásio parece que também foi projetista de uma prancha, com vela, que chegou a ser comercializada pela Sears Roebuck, se eu não estiver muito enganado.
André Festin
Alá Max, confirmo a informação dos amigos do YCP. O Delfim “Gaivota” ficou 10 anos ou mais no fundo do hangar #2 dos veleiros, logo a frente de meu Bruma 19 Atobá IV. O Valdir da equipe dos hangares pode ter alguma outra informação.
Richard Treacher
Me lembro de um Delfim no SPYC da família Cleaver. Pamela com certeza poderá acrescentar detalhes. Eles pernoitavam no barco.
Fabio Ribeiro
Foi nesse Delfim dos Cleaver que eu velejei a primeira vez na vida. Vou dar um chute, pode ter sido em 1967. Não lembro o nome do barco mas adoraria se a Pamela lembrasse.
Pamela (Cleaver)
Estou buscando com o grupo da família pra ver se alguém lembra…a gente só chamava de Dolphin, mas com certeza tinha nome… “Flipper” era o nome do nosso barco!! Descobrimos…
A gente acampava no 3o lago…e fazia chá com a agua da represa!!!

Geoffrey Cleaver
Em meados da década de 60, meu pai, Barry Cleaver, resolveu comprar um barco para que toda a família pudesse velejar junta. Acabou encontrando um barco da classe Dolphin que ficava apoitado na Guarapiranga entre o SPYC e o paredão.
A ideia era usar o barco (que tinha uma cabine) para fazer passeios de fim de semana na represa, dormindo a bordo. O barco precisava de uma boa reforma, que foi feita por um dos estaleiros que ficavam aí perto do SPYC. Como únicas modificações, meu pai mandou instalar um suporte para motor de popa e também uma pequena privada no compartimento da frente do barco.
O barco, chamando Flipper, ficou pronto e passou a ficar apoitado na frente do SPYC. Ele passou a ser utilizado para os nossos passeios de fins semana. O passeio típico consistia em sair no sábado de manhã do SPYC, com toda a nossa “tralha” (sleeping bags, comida, fogareiro, geladeira de isopor, pijamas, etc), inicialmente motorando e, quando desse, velejando, até o terceiro lago. Encontrado um local adequado, parávamos para nadar, brincar na praia e preparar o barco para a noite.
Como éramos em sete (meus pais Barry e Eileen e os 5 filhos: Pamela, Anthony, Geoffrey, Julie e Michael), a disposição para dormir era a seguinte: na cabine, levantávamos os floorboards para que ficassem da mesma altura dos bancos e aí ficava um espaço maior para que a maioria da família pudesse dormir. Quem não cabia na cabine dormia no cockpit, que era coberto com uma lona que passava por cima da retranca, fazendo uma especia de barraca. Lembro que a água para cozinhar (incluindo o chá) e se lavar (e escovar os dentes) era da represa.
No dia seguinte continuava o nosso acampamento e no começo da tarde. Então tomávamos o rumo de volta para o SPYC, aproveitando o vento sul que entrava de tarde e nos ajudava a chegar ao clube mais rápido.
O barco não era muito rápido, ainda mais com 7 pessoas a bordo e era tudo meio pesado (as talas, as velas, a bolina era um chumbo). Dava bastante trabalho mas todos meus irmãos temos ótimas recordações destes passeios e do Flipper. O meu irmão me lembrou que como o barco ficava apoitado em frente ao SPYC, tínhamos a bordo um arpão para “pescar“ a poita. Acho que ficamos com este barco por 3/ 4 anos.
Carlos Poffo
Olá Max; Eu era sócio do Castelo e anos 70 me lembro de ter um lá… Também tinha outro que ficava na água, aonde hoje tem o Sailing Center, em uma daquelas casas… Era lindo de ver os detalhes do barco … Depois não vi mais …
Abração, Bons ventos
Norbert Seifert
Carlos Poffo: lembro que tinha um sim, o dono era um diretor da empresa Traub.
Jackson Bergamo
Eu tenho imagens do Gaivota. Fui eu que levei o antigo dono para comprar lá no Rio Grande na represa Billings para depois ser levado para o Acampamento dos Engenheiros, onde estava localizado meu estaleiro. Este Delfin esteve comigo uns tempos lá no meu estaleiro quando eu estava na Billings. Eu que tirei estas fotos.
Links e referências bibliográficos e informativa
- Revista Yachting Brasileiro – várias Edições
- Humberto Domingues
- Manfred Kaufmann
- Roberto Rocha Azevedo
- José Carlos Lodovici
- Marcelo Chade
- Jackson Bergamo
Agradecimentos
- Francisco Luiz Silva do SPYC (com edições da Revista Yachting Brasileiro)
Espero que tenha gostado pois, cada embarcação clássica tem uma história única para contar e que pode servir de referência e consulta para historiadores, pessoas e instituições interessadas, antigos e novos proprietários e o público em geral, promovendo assim a rica e as intrigantes histórias associadas a esses clássicos e preservando e aumentando assim seu significado cultural para as gerações futuras.
Bons ventos!
Max Gorissen
Velejador. Escritor.
Notas de Rodapé (também incluídas no texto acima em Links e referências bibliográficos e informativa)
- Relato extraído das páginas (em português) do Livro São Paulo Yacht Club (SPYC) – 100 anos – 1917 a 2017. Todos os direitos reservados. ↩︎
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