Flipper

Especificações

  • Ano de fabricação:
  • Outros nomes:
  • Modelo: Super Delphin 28
  • Classe: Delfim – “H”
  • Estaleiro:
  • Armação/ Tipo: Caranguejeira com mastro rebatível (garfo ou tabernacle) acima da cabine.
  • Material do casco: Madeira
  • Motorização: Originalmente não possuía, contudo, em 1968, Geoffrey Cleaver, mandou instalar um suporte para motor de popa.
  • Tripulantes: 3 em regata
  • Numeral:
  • Comprimento: 28 pés ou 8,5 metros
  • Linha d’água: 28 pés ou 8,5 metros
  • Boca:
  • Calado:
  • Área velica (Mestra e Genoa):
  • Deslocamento:
  • Projeto: Gervásio Alves Pereira (Comodoro do YCP – SP)
  • Proprietários: Geoffrey Cleaver (YCP – 1968 – por 3/ 4 anos)
  • Observações:

Estou buscando com o grupo da família pra ver se alguém lembra…a gente só chamava de Dolphin, mas com certeza tinha nome… “Flipper” era o nome do nosso barco!! Descobrimos…

A gente acampava no 3o lago…e fazia chá com a agua da represa!!!

Em meados da década de 60, meu pai, Barry Cleaver, resolveu comprar um barco para que toda a família pudesse velejar junta. Acabou encontrando um barco da classe Dolphin que ficava apoitado na Guarapiranga entre o SPYC e o paredão.

A ideia era usar o barco (que tinha uma cabine) para fazer passeios de fim de semana na represa, dormindo a bordo. O barco precisava de uma boa reforma, que foi feita por um dos estaleiros que ficavam aí perto do SPYC. Como únicas modificações, meu pai mandou instalar um suporte para motor de popa e também uma pequena privada no compartimento da frente do barco.

O barco, chamando Flipper, ficou pronto e passou a ficar apoitado na frente do SPYC. Ele passou a ser utilizado para os nossos passeios de fins semana. O passeio típico consistia em sair no sábado de manhã do SPYC, com toda a nossa “tralha” (sleeping bags, comida, fogareiro, geladeira de isopor, pijamas, etc), inicialmente motorando e, quando desse, velejando, até o terceiro lago. Encontrado um local adequado, parávamos para nadar, brincar na praia e preparar o barco para a noite.

Como éramos em sete (meus pais Barry e Eileen e os 5 filhos: Pamela, Anthony, Geoffrey, Julie e Michael), a disposição para dormir era a seguinte: na cabine, levantávamos os floorboards para que ficassem da mesma altura dos bancos e aí ficava um espaço maior para que a maioria da família pudesse dormir. Quem não cabia na cabine dormia no cockpit, que era coberto com uma lona que passava por cima da retranca, fazendo uma especia de barraca. Lembro que a água para cozinhar (incluindo o chá) e se lavar (e escovar os dentes) era da represa.

No dia seguinte continuava o nosso acampamento e no começo da tarde. Então tomávamos o rumo de volta para o SPYC, aproveitando o vento sul que entrava de tarde e nos ajudava a chegar ao clube mais rápido.

O barco não era muito rápido, ainda mais com 7 pessoas a bordo e era tudo meio pesado (as talas, as velas, a bolina era um chumbo). Dava bastante trabalho mas todos meus irmãos temos ótimas recordações destes passeios e do Flipper. O meu irmão me lembrou que como o barco ficava apoitado em frente ao SPYC, tínhamos a bordo um arpão para “pescar“ a poita. Acho que ficamos com este barco por 3/ 4 anos.

RegataPosição
Veleiro Delfim “Flipper” de Barry Cleaver no pontão do SPYC em outubro de 1968. Alexandre Cleaver esclareceu: Na foto estão a Pamela (de costas), o meu pai Anthony (apoiado no barco), minha vó Eileen (de óculos, dentro do barco) e minha tia Julie junto com ela.

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