Especificações
- Ano de Fabricação: 1959
- Outros nomes:
- Modelo: FD – Flying Dutchman de 1951
- Estaleiro: construído pelo argentino Jorge Añel
- Material construtivo: madeira
- Armação: Sloop
- Propulsão: Vela
- Tripulantes/ Passageiros: 1/ 1
- Numeral:
- Comprimento: 6,06 m
- Design No.:
- Linha d’água (m): 5,5 m
- Boca (m): 1,78 m
- Calado (m): 1,06 m (com bolina) e 0.15 m (sem bolina)
- Área velica (m²):
- Grande: 10,2 m2
- Buja: 8.,4 m2
- Spinnaker: 21 m2
- Deslocamento (Kg):
- Peso do Casco: 130 Kg
- Peso para velejar: 165 Kg
- Projetista: Conrad Gulcher & Uus Van Essen – Holanda
- Proprietários conhecidos: Putz Richter (1959)
- Observação:
Extraído do Livro: Soprando as Velas YCSA – 70 anos, Yacht Club Santo Amaro 1930 – 2000 – Ernesto Reibel: “Quem também quis provar da velocidade dos Flying Dutchmans foi o versátil Putz Richter, já em preparação para mais uma olimpíada. Ele encomendou o barco ao argentino Jorge Añel, que por falar tantas vezes a palavra “terrible” durante as etapas da construção, acabou batizando o veleiro. A bordo de seu “Terrible”, Putz fazia dupla com o proeiro Roberto Ferreira da Rosa.
Os dois passaram rapidamente a rivalizar com Joaquim Roderbourg e Klaus Hendriksen, que treinavam oito horas por dia e até então eram imbatíveis. Mas Putz comprou a briga e foi disputar contra eles uma vaga para correr na Olimpíada de Roma, em 1960. Não foi fácil, mas Putz tirou o doce da boca de Roderbourg e acabou indo com o “Terrible” para a sua terceira olimpíada.
Durante as Olimpíadas da Itália, Putz Richter e o proeiro Roberto Ferreira da Rosa estavam em Nápoles, correndo de Flying Dutchman, mas não tiveram a mesma sorte do pré-olímpico, quando conseguiram se classificar para os Jogos olímpicos em uma difícil disputa contra Joaquim Roderbourg e Klaus Hendriksen. Para começar, as velas novas que Putz havia encomendado ao melhor fabricante da Alemanha para correr em sua última olimpíada acabaram ficando para a equipe alemã. Ele foi para a água com as velas antigas, mas no terceiro dia de regata a bolina partiu-se ao meio e não havia outra para substituí-la. Assim o sonho da medalha olímpica havia acabado para Putz, mas para o YCSA essa era uma história que estava só começando.”1
Saiba tudo sobre a história destes veleiros e sua classe no Brasil lendo o artigo: Um holandês que voa pela água.
Principais regatas e sua colocação
| Regata | Posição |
| Olimpíada de Roma, Itália – 1960 | DNF com Putz Richter e o proeiro Roberto Ferreira da Rosa (ver relato acima) |
Fotos

- Livro: Soprando as Velas YCSA – 70 anos, Yacht Club Santo Amaro 1930 – 2000 – Ernesto Reibel (principal fonte de pesquisa, onde muitos trechos foram extraídos) ↩︎
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