Kelbinato

Especificações

  • Ano de fabricação:
  • Outros nomes:
  • Modelo: Sharpie 12m²
  • Classe: Classe Monotipo Sharpie 12m²
  • Estaleiro:
  • Armação/ Tipo: Caranguejeira na vela grande e buja.
  • Material do casco: Madeira
  • Categoria: Interior
  • Motorização: Nenhuma
  • Tripulantes: 2 pessoas
  • Numeral:
  • Comprimento: 19,65 pés ou 5,99 m
  • Linha d’água: 5,40 m
  • Boca: 1,43 m
  • Pontal: 0,53 m
  • Calado: 0,16 m (sem bolina) e 0,96 m (com bolina arriada)
  • Área velica (Mestra e Genoa): 14,92 m²
  • Área velica (Balão): N/D
  • Deslocamento: 230 Kg
  • Projeto: Karl Kröger, Hans Kröger e Walter Brauer (Yacht und Bootswerft Gebr. Kröger)
  • Proprietários: Márcio Cibreiros (1984 – RJ)
  • Observações:

Em 1932, um ano após o lançamento do veleiro Sharpie 12 m² na Alemanha, um grupo de iatistas do Iate Clube Brasileiro, no Rio de Janeiro, trouxe a planta da embarcação para o Brasil e formou a primeira flotilha da nova classe.

Sendo um veleiro muito rápido e estável para a época, para dois tripulantes, com uma inconfundível vela quadrangular e casco formado por uma área plana ao longo da quilha – uma inovação que os veleiros só vieram a implementar décadas depois –, o Sharpie rapidamente se espalhou pelo Brasil.

Em 1938, organizou-se o primeiro Campeonato Brasileiro da Classe Sharpie, que se repetiu bienalmente até 1960. Desse ano em diante, o campeonato passou a ser anual, até 1971, quando foi interrompido durante seis anos, retornando em 1978, na praia de Santos (SP). Suas três últimas edições foram realizadas em Niterói (RJ), em 2014, Nova Lima (MG), em 2015, e em São Paulo (SP), na Represa de Guarapiranga, em 2016.

A paixão pelo veleiro classe Sharpie – uma paixão inspirada pelo profundo apreço por sua beleza atemporal e seu incrível desempenho, me fez escrever sobre a história dessa classe no Brasil. Clique aqui para ler a história destes maravilhosos veleiros.

RegataPosição
Campeonato Brasileiro de Sharpie 1985 ou 1986 º lugar

06/12/2024 – Márcio Cibreiros (através de resposta ao meu post no Facebook): Meu saudoso pai e eu reformamos meu Sharpie quando eu tinha uns 16 anos (1984). Como o convés era todo de compensado, meu pai deu a ideia de, traçando uma linha imaginaria pela linha de centro do barco, fixar uma varinha de madeira fina e flexível acompanhando o contorno do cockpit e mantendo a curvatura deste sobre o convés de proa e popa, de modo que pudéssemos marcar com lápis sobre o compensado um contorno que se assemelhava ao próprio casco visto de cima; na proa, formava-se um “bico” que acabava uns dois palmos atrás do fuzil do estai de proa, e atrás do cockpit ia até a borda do espelho de popa. Nessa região toda, na popa e na proa, foram feitos rebaixos (pequenas valas) de uns 3x3mm, espaçadas uns 70mm uma da outra, e paralelas à linha de centro imaginária. A gente encheu de massa branca, lixou e envernizou o “barco” que o desenho criou, formando assim faixas contínuas. O resto do convés, inclusive as laterais do cockpit, foram pintadas de branco. O contraste do compensado de cedro com as faixas e o barco ao redor ficou espetacular!!!!
Hoje eu usaria ripinhas de madeira clara coladas com epóxi, mas não havia esse recurso na época… o barco se chamava Kelbinato (!!!), conjunção do nome dos sobrinhos do ex-proprietário e que eu, crente das tradições marítimas, não quis mudar apesar de achar horrível… já o numeral variava conforme o jogo de velas que eu conseguia emprestado. As originais do barco eram de algodão e nunca tivemos $$ para comprar um jogo de Dacron…

Sharpie Kelbinato em 1985 ou 86 no Brasileiro sediado pelo ICR no RJ – Um colega cujo Sharpie era o Altaneiro a época me emprestou a mestra BL 500 com a qual competi – Márcio Cibreiros –
Foto: Autor não identificado. Se souber quem é o autor, favor entrar em contato para darmos a devida autoria.

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