Especificações
- Ano de Fabricação: 1938
- Outros nomes: Grazina
- Modelo: Oceano 40 com desenho alemão
- Estaleiro: Estaleiro Joachim Kusters
- Material construtivo: Madeira
- Armação:
- Propulsão:
- Tripulantes/ Passageiros:
- Numeral:
- Comprimento: 40 pés ou 12,19 m
- Design No.:
- Linha d’água (m):
- Boca (m):
- Calado (m):
- Área velica (m²):
- Deslocamento (Kg):
- Projetista: Joachim Kusters
- Proprietários conhecidos: Fernando Pimentel Duarte – 1938, Escola Naval (1948 – mudou nome para: Grazina).
- Observações: Classe Oceano 40 projetado e construído por Joachim Kusters. O Procelária, um barco com quilha de barbatana, foi o embrião da vela brasileira de oceano.
Texto extraído do artigo “Vela – ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL“, de GUILHERME BORGES PACHECO PEREIRA.
“José Candido Pimentel Duarte, presidente Clube de Regatas Guanabara, iniciou-se na vela com um Star fora de classe e chegou à vela de oceano quando mandou construir na Alemanha o Procelária, um barco com quilha de barbatana, que se tornou o embrião da vela de oceano brasileira. Em 1944 importou os desenhos de Snipe e junto com Fernando Avelar fundou a primeira flotilha deste monotipo. Em 1946 ele lançou os primeiros onze
barcos da Classe Lightning. Para incentivar o novo esporte, ele financiava os barcos para os sócios do Clube, que assim podiam adquiri-los em suaves prestações. O seu barco mais famoso foi o lendário Vendaval, um iole de 63 pés, cujos desenhos ele encomendara ao escritório de desenho naval Sparkman & Stephens em 1940“.
Dois textos extraídos da Revista de Villegagnon (Revista Acadêmica da Escola Naval) – Ano XVI Número 16 – 2022.
“O primeiro, o Procelária, foi doado à Escola Naval pelo Dr. Pimentel Duarte e recebeu
o nome de Grazina; o segundo, já quando cursávamos o 4º ano, foi o Albatroz, adquirido de um proprietário inglês, que havia transformado a sua mastreação para navegação de cruzeiro, quando, na versão original, era do tipo wishbone rigging, introduzida pelo grande projetista inglês Ufe Fox, que proporcionava muito melhor desempenho, principalmente na orça (BLOWER, 2003, p.231).
Além de doar o veleiro Procelária, o Dr. Pimentel Duarte, à época Presidente da Liga Carioca de Vela e Motor, em muito contribuiu para a prática da vela em Villegagnon nos seus primórdios. Considerado o maior impulsionador das regatas de longo percurso no Brasil, chegou a ministrar aulas de vela na Escola, às quais os aspirantes assistiam com grande interesse. Foi um dos primeiros a receber o grau de Capitão da Ordem dos
Veleiros da EN. Para homenagear o grande veleiro, os aspirantes se deslocaram até o Iate Clube do Rio de Janeiro, quando, em uma singela cerimônia, entregaram o distintivo e o diploma correspondente“.
Texto extraído de a Regata Buenos Aires – Rio de Janeiro, 1950 – Por Fernando junior para Popa.com.br – 26/04/2018
“Os veleiros da Escola Naval da Marinha do Brasil, ALBATROZ e GRAZINA, que partiram do Rio de Janeiro no dia 3 de janeiro de 1950 escoltados pelo Navio de Guerra BERTIOGA com destino a Buenos Aires, enfrentaram no segundo dia de viagem a primeira tempestade com vento Sudoeste e chuvas. O GRAZINA foi forçado a arribar para Santos em função do mal tempo, que o colocou fora da regata em função do prazo para chegar ao porto de Buenos Aires. Dia 15 de janeiro, após 12 dias de navegação, o ALBATROZ e o Navio de Guerra BERTIOGA, aproximam-se do porto de Buenos Aires“.
Principais regatas e sua colocação
| Regata | Posição |
| Regata Buenos Aires – Rio de 1950 | DNF |
Fotos
Não consegui encontrar nenhuma foto do Procelária. Se tiver uma, envie para Contato incluindo o nome do autor e seu nome para darmos as devidas autorias e contribuições.
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