Iguaçú

  • Ano de Fabricação:
  • Outros nomes:
  • Modelo: Classe Jangadeiro 19 (Iole 20 metros quadrados (Iole 20 m² ou Jollen 20 m²))
  • Estaleiro: Construído pelo Estaleiro de Jacó Zeller no Rio Grande do Sul.
  • Material construtivo: Madeira
  • Armação: genoa e mestra carangueja
  • Propulsão: Vela
  • Tripulantes: 3
  • Numeral:
  • Comprimento: Na classe é aceito um comprimento (LOA) entre 7 e 9 metros (as dimensões variam consideravelmente entre veleiros)
  • Design No.:
  • Linha d’água (m):
  • Boca (m):
  • Calado (m):
  • Área velica (m²): 20 m² com talas full-batten
  • Deslocamento (Kg):
  • Projetista: Designer de Iates alemão Arthur Tiller (http://sonderklasse.org/tiller.html)
  • Proprietários conhecidos:
  • Observações: O Iguaçú era “irmão gêmeo” do Tietê. O Iguaçú não existe mais pois foi destruído ao cair o galpão no Clube dos Jangadeiros onde estava guardado durante um forte vendaval.

Saiba tudo sobre a história destes veleiros e sua classe no Brasil lendo o artigo: Um clássico com uma única restrição: ter 20 m² de área vélica

No Rio Grande do Sul foram construídos diversos Iole 20 que por aqui foram rebatizados como Classe Jangadeiro 20. Foram famosos o Iguaçú, o Tietê e um sem nome que até hoje está no Clube dos Jangadeiros. O Iguaçú não existe mais pois foi destruído ao cair o galpão onde estava guardado durante um forte vendaval.

Guilherme Medaglia e Rolf Peter Nehm revitalizam o histórico Tietê !
No Pavilhão dos Monotipos, um barco em especial chamou a atenção do velejador Guilherme Medaglia, de 20 anos. “Eu estava passando por ali e notei um barco grande e muito bonito e fui tentar descobrir a história dele”. A embarcação a que ele se refere é o Tietê, um Sharpie de 20 metros de área vélica, que pertenceu ao fundador do Clube dos Jangadeiros, Senhor Leopoldo Geyer.
A idade certa do barco é difícil de dizer, mas o sócio benemérito, Kurt Keller, afirma que ultrapassa os 75 anos do Clube. A construção foi feita por Jacó Zeller com base no projeto do designer de Iates alemão, Arthur Tiller (http://sonderklasse.org/tiller.html) . O grande diferencial do Tietê é o casco, que tem o formato redondo. “Nosso fundador, Leopoldo Geyer, conhecia este barco pela literatura alemã, através da revista Die Yacht, que circulava entre os aficionados ao iatismo. Na época, também navegava nas águas do Guaíba, em Porto Alegre, o Iguaçú, que era irmão gêmeo do Tietê”.
A bonita história da embarcação foi o bastante para que Guilherme quisesse reformar todo o veleiro. “Precisava valorizar essa história”, ele conta. Nesta missão, o atleta pediu a ajuda do professor da Escola de Vela, Rolf Peter Nehm.
Até o momento, a dupla já conseguiu realizar algumas etapas da revitalização. “Limpamos todo o barco, conseguimos uma buja em boas condições e eu fiz em casa uma peça que estava faltando no leme. Estamos indo devagar, o próximo passo é arrumar um quebrado na popa, mas o maior problema é que está faltando uma vela grande. Caso alguém tenha alguma sem uso e consiga nos doar, adaptamos ao Tietê e finalizamos a reforma”.
Para Kurt Keller, essa revitalização é importante porque revive e valoriza a história do Clube e de seu fundador. “O amor que temos ao Jangadeiros foi o Senhor Leopoldo que nos transmitiu, assim que criou o Grupo dos Filhotes dos Jangadeiros. Este barco pertenceu a ele e merece a nossa atenção.

RegataPosição
Plano vélico – Desenho enviado por Jackson Bergamo

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